Confira a sinopse:

Sobre a escritora:
Suzanne Collins é escritora e roteirista de programas
infantis, formada em escrita dramática pela New York University. Fez vários
roteiros para a Nickelodeon. Entre 2003 e 2007, Suzanne escreveu os cinco
livros da série de fantasia “The Underland Chronicles”. Em 2008, lançou “The
Hunger Games”, primeiro livro da trilogia homônima. A inspiração veio quando
ela assistia TV: mudando de canal, viu um reality show que passava ao mesmo
tempo em que outro canal transmitia cenas da Guerra do Iraque. Suzanne inseriu
essa junção num contexto de mitologia grega e em suas noções de efeitos de
guerra. "The Hunger Games" está na lista de best-sellers do The New
York Times há mais de sessenta semanas e sua adaptação cinematográfica foi
lançada no começo de 2012
Bem, em um dia normal eu vejo uma promoção relâmpago no
submarino, o Box da famosa trilogia Jogos Vorazes estava por apenas R$26,
aproveitei a promoção e claro, comprei! Ao chegarem, os livros me encantaram,
confesso que fiquei louco pra ler, e foi isso que fiz.
O primeiro livro foi um choque, eu estava diante de uma
história que não tinha um início feliz e em poucos momentos durante o livro
tinha acontecimentos agradáveis, nem mesmo diante do “grand finale” houve realmente motivos para me fazer rir. Essa forma
de escrita, que não é um gênero, é conhecida como distopia, e eu não sou muito
adepto desse tipo de literatura, algo mais desenvolvido seria novelas de
terror, filmes de terror, ou tudo que se classifique como terror, onde nada é
feliz, mortes sempre acontecem, o início é triste, o meio é triste, e o
final... o final é considerável.
Embora o conteúdo seja triste, como frisei, o livro muito me
agradou, a história é original, e nela podemos refletir muitas críticas sociais
como autoritarismo político, desigualdade social, e o desenfreado consumo da
mídia pop, mais precisamente sobre os reality show’s. Vale lembrar também da
escrita que a Suzanne Collins tem, o livro é escrito em primeira pessoa onde a
narradora é a protagonista Katniss, e com maestria a escritora deu vida a
personagem de uma forma agradável, provando assim que a Collins sabe o que faz.
Não tenho muito o que criticar negativamente o livro, mas
gostaria de lembrar aos leitores que talvez estejamos diante de uma boa obra,
que com três anos pra frente teremos vergonha de termos em nossa estante. Coisa
parecida tivemos com a série Crepúsculo, livros tão bem divulgados, histórias
simples, mas com seu valor, ótima para o gênero, que teve um caminho rotulado
pelos os fãs. Com crepúsculo observamos que o público que se formou foram em
sua maioria garotas, garotos, no entanto não poderiam ler ou assistir as obras
com medo de serem rotulados como homossexuais. Com a série Jogos Vorazes
parece-me que estamos diante de um pós-crepúsculo, onde os fãs procuram onde
postergar a ausência de uma série se tornando fã de outra. E no meu ponto de
vista, Jogos Vorazes é uma escolha errada, pelos menos para se ter uma legião de fãs desesperados (não consigo imaginar o que procura uma pessoa quando se torna fanática por uma distopia). A série não tem o
propósito de ser adorada, mas sim degustada e apreciada quando possível e embora
seja classificada como infanto-juvenil, a maturidade com que a obra adquire
durante a trama é gigantesca, de forma que comece ingênuo, e termine adulto.
Portanto fãs: não estraguem a obra, por favor!
Minha classificação para a obra é 5.
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