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quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Resenha: Jogos Vorazes – Suzane Collins

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Jogos Vorazes foi uma experiência inusitada, algo que eu não esperava que acontecesse comigo nem tão cedo, e eu vou dizer o motivo!

Confira a sinopse:

Após o fim da América do Norte, uma nova nação chamada Panem surge. Formada por doze distritos, é comandada com mão de ferro pela Capital. Uma das formas com que demonstram seu poder sobre o resto do carente país é com Jogos Vorazes, uma competição anual transmitida ao vivo pela televisão, em que um garoto e uma garota de doze a dezoito anos de cada distrito são selecionados e obrigados a lutar até a morte! Para evitar que sua irmã seja a mais nova vítima do programa, Katniss se oferece para participar em seu lugar. Vinda do empobrecido distrito 12, ela sabe como sobreviver em um ambiente hostil. Peeta, um garoto que ajudou sua família no passado, também foi selecionado. Caso vença, terá fama e fortuna. Se perder, morre. Mas para ganhar a competição, será preciso muito mais do que habilidade. Até onde Katniss estará disposta a ir para ser vitoriosa nos Jogos Vorazes?

Sobre a escritora:

Suzanne Collins é escritora e roteirista de programas infantis, formada em escrita dramática pela New York University. Fez vários roteiros para a Nickelodeon. Entre 2003 e 2007, Suzanne escreveu os cinco livros da série de fantasia “The Underland Chronicles”. Em 2008, lançou “The Hunger Games”, primeiro livro da trilogia homônima. A inspiração veio quando ela assistia TV: mudando de canal, viu um reality show que passava ao mesmo tempo em que outro canal transmitia cenas da Guerra do Iraque. Suzanne inseriu essa junção num contexto de mitologia grega e em suas noções de efeitos de guerra. "The Hunger Games" está na lista de best-sellers do The New York Times há mais de sessenta semanas e sua adaptação cinematográfica foi lançada no começo de 2012


Bem, em um dia normal eu vejo uma promoção relâmpago no submarino, o Box da famosa trilogia Jogos Vorazes estava por apenas R$26, aproveitei a promoção e claro, comprei! Ao chegarem, os livros me encantaram, confesso que fiquei louco pra ler, e foi isso que fiz.

O primeiro livro foi um choque, eu estava diante de uma história que não tinha um início feliz e em poucos momentos durante o livro tinha acontecimentos agradáveis, nem mesmo diante do “grand finale” houve realmente motivos para me fazer rir. Essa forma de escrita, que não é um gênero, é conhecida como distopia, e eu não sou muito adepto desse tipo de literatura, algo mais desenvolvido seria novelas de terror, filmes de terror, ou tudo que se classifique como terror, onde nada é feliz, mortes sempre acontecem, o início é triste, o meio é triste, e o final... o final é considerável.

Embora o conteúdo seja triste, como frisei, o livro muito me agradou, a história é original, e nela podemos refletir muitas críticas sociais como autoritarismo político, desigualdade social, e o desenfreado consumo da mídia pop, mais precisamente sobre os reality show’s. Vale lembrar também da escrita que a Suzanne Collins tem, o livro é escrito em primeira pessoa onde a narradora é a protagonista Katniss, e com maestria a escritora deu vida a personagem de uma forma agradável, provando assim que a Collins sabe o que faz.

Não tenho muito o que criticar negativamente o livro, mas gostaria de lembrar aos leitores que talvez estejamos diante de uma boa obra, que com três anos pra frente teremos vergonha de termos em nossa estante. Coisa parecida tivemos com a série Crepúsculo, livros tão bem divulgados, histórias simples, mas com seu valor, ótima para o gênero, que teve um caminho rotulado pelos os fãs. Com crepúsculo observamos que o público que se formou foram em sua maioria garotas, garotos, no entanto não poderiam ler ou assistir as obras com medo de serem rotulados como homossexuais. Com a série Jogos Vorazes parece-me que estamos diante de um pós-crepúsculo, onde os fãs procuram onde postergar a ausência de uma série se tornando fã de outra. E no meu ponto de vista, Jogos Vorazes é uma escolha errada, pelos menos para se ter uma legião de fãs desesperados (não consigo imaginar o que procura uma pessoa quando se torna fanática por uma distopia). A série não tem o propósito de ser adorada, mas sim degustada e apreciada quando possível e embora seja classificada como infanto-juvenil, a maturidade com que a obra adquire durante a trama é gigantesca, de forma que comece ingênuo, e termine adulto. Portanto fãs: não estraguem a obra, por favor!

Minha classificação para a obra é 5.

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